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Contemporânea

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    Julia Santoli

    Esta peça é uma reflexão incorporada sobre saberes culturais e políticos que foram transmitidos, cuidadosamente recuperados, descobertos por acaso e transmutados em novas formas. Dobras profundas nas cordas do đàn tranh, na voz, no saron, nos sinos, no delay de fita, no processamento electrónico e na narração: práticas entrelaçadas diluem-se em melodias difusas, traçando percursos que ligam experiências pessoais aos fios políticos nelas inscritos. Recuperação da linguagem musical e do reconhecimento de alturas, explorações enraizadas do som electroacústico, da narração e da ressonância vocal. Tornar-se passado, presente, futuro.

    Foto: Draye Wilson

    Julia Santoli é uma artista multidisciplinar, musicista, compositora e organizadora musical vietnamita-americana. Santoli cria ambientes imersivos e precários usando voz, feedback, electrónica e instalação. Realizou residências no Issue Project Room e no Pioneer Works, e foi bolsista do Asian Cultural Council no Japão em 2019. Em 2024, atuou como mentora entre pares no programa Time-Based de Olha Bekenshtein, apoiando relações entre artistas dos EUA e da Ucrânia. Como designer de som, Santoli colaborou com artistas e coreógrafos como Zavé Martohardjono e Amalia Suryani. É membro do Feedback Ensemble (liderado por Luke Stewart e Leila Bordreuil), do duo Bodyweather (com Draye Wilson, também conhecido como mankind), e colaboradora frequente do Chinese Artists and Organizers Collective. Atualmente, desenvolve investigação sobre colaboração em iniciativas musicais da diáspora do Sudeste Asiático enquanto doutoranda no Graduate Center da CUNY.

    Learning to Unlearn

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    The Tale of Yêu

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    Becoming Ancestral

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